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sábado, 30 de junho de 2012

Segundo dia do seminário do Mestre Osvaldo Simões tem técnicas de chão

Realizado na Academia Edson Carvalho, na Barra, o segundo dia do seminário ministrado pelo Mestre Osvaldo Simões foi dedicado às técnicas de chão e fundamentos da luta no solo.



Imagens: Gabriella Simões

O seminário começou a ser ministrado ontem, numa das academias mais tradicionais da Bahia, o Itapagipano de Judô, do sensei Ciro, na Cidade Baixa. Apesar da forte chuva que caiu minutos antes do início do evento, o seminário contou com a presença de um bom público. O Mestre Osvaldo Simões é o único baiano campeão mundial de Judô.

No primeiro dia, o mestre demonstrou para atletas e professores baianos técnicas de quedas (nague-waza) para judo e jiu-jitsu de competição. Discípulo do Mestre Kazuo Yoshida, que viveu na Bahia durante 30 anos, o Mestre Oswaldo Simões é professor de Educação Física, Pós Graduado em Treinamento Esportivo e Fisioterapeuta.

Na academia do mestre Ciro, o mestre Osvaldo falou sobre os fundamentos da luta em pé, Posturas, Pegadas, Formas de Desequilíbrio, Formas de Movimentação nos Tatames, Defesas e Esquivas. Técnicas de Projeção de Perna, Quadril, Braço, Sacrifício da Postura e Contra Golpes.

Na academia do sensei Ricardo, o seminário continuou com fundamentos da luta no solo, formas de distribuição do peso e da postura no solo para melhor domínio do adversário. Estudo da movimentação do corpo e das pernas para defesa e para ataque das imobilizações, estrangulamentos e chaves de braço. Formas de ataques combinados e sucessivos da luta em pé para finalização da luta no solo.


Após o seminário, o mestre Osvaldo falou sobre o momento atual do judô. “Do ponto de vista estrutural, de planejamento, de organização, planejamento competitivo, a coordenação técnica do professor Wilson e a presidência de Paulo Vanderlei está muito bem orientada. O trabalho está voltada para atletas de alto rendimento, participação em eventos internacionais. Depois que a Federação internacional passou a realizar um circuito, por influência do novo presidente que tem uma história ligada ao tênis, ao invés de um evento único, e com premiação em dinheiro, o judô se profissionalizou”, afirma o mestre que foi campeão Mundial Universitário de Judô.

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