Realizado na Academia Edson Carvalho, na Barra, o segundo
dia do seminário ministrado pelo Mestre Osvaldo Simões foi dedicado às técnicas
de chão e fundamentos da luta no solo.
Imagens: Gabriella Simões
Imagens: Gabriella Simões
O seminário começou a ser ministrado ontem, numa das
academias mais tradicionais da Bahia, o Itapagipano de Judô, do sensei Ciro, na
Cidade Baixa. Apesar da forte chuva que caiu minutos antes do início do evento,
o seminário contou com a presença de um bom público. O Mestre Osvaldo Simões é o
único baiano campeão mundial de Judô.
No primeiro dia, o mestre demonstrou para atletas e
professores baianos técnicas de quedas (nague-waza) para judo e jiu-jitsu de
competição. Discípulo do Mestre Kazuo Yoshida, que viveu na Bahia durante 30
anos, o Mestre Oswaldo Simões é professor de Educação Física, Pós Graduado em Treinamento Esportivo
e Fisioterapeuta.
Na academia do mestre Ciro, o mestre Osvaldo falou sobre
os fundamentos da luta em pé, Posturas, Pegadas, Formas de Desequilíbrio,
Formas de Movimentação nos Tatames, Defesas e Esquivas. Técnicas de Projeção de
Perna, Quadril, Braço, Sacrifício da Postura e Contra Golpes.
Na academia do sensei Ricardo, o seminário continuou com fundamentos
da luta no solo, formas de distribuição do peso e da postura no solo para
melhor domínio do adversário. Estudo da movimentação do corpo e das pernas para
defesa e para ataque das imobilizações, estrangulamentos e chaves de braço.
Formas de ataques combinados e sucessivos da luta em pé para finalização da
luta no solo.
Após o seminário, o mestre Osvaldo falou sobre o momento atual do judô. “Do ponto de vista estrutural, de planejamento, de organização, planejamento competitivo, a coordenação técnica do professor Wilson e a presidência de Paulo Vanderlei está muito bem orientada. O trabalho está voltada para atletas de alto rendimento, participação em eventos internacionais. Depois que a Federação internacional passou a realizar um circuito, por influência do novo presidente que tem uma história ligada ao tênis, ao invés de um evento único, e com premiação em dinheiro, o judô se profissionalizou”, afirma o mestre que foi campeão Mundial Universitário de Judô.
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