Mais
um baiano utiliza o esporte como ferramenta de inclusão social e consegue
atingir o sucesso, conquistando vários título de campeão de Jiu Jitsu pela Europa.
Por:
Miguel Brusell
Imagens:
Karen Brusell
Quando
pegava o surrado quimono e descia da Rua 13, na Federação, para treinar Jiu
Jitsu na Academia Edson Carvalho, que nesta época funcionava no Porto da Barra,
o adolescente Robson Barbosa tinha os sonhos como combustível, mas não
imaginava que poderia chegar tão longe. Através do Jiu Jitsu, dando aulas e
disputando competições, o atleta baiano se fixou na cidade de Estocolmo, na
Suécia.
Falando,
atualmente, três idiomas, há pouco mais de seis anos, o Faixa Preta deixou a
Bahia para representar o time Carvalho. "A vida lá é boa, só é frio. Saí
de lá há duas semanas estava menos 10 graus, aqui está 35. É muito diferente a
temperatura e sinto muito quando estou
treinando. Lá parece que estou treinando dentro de uma geladeira.
Realmente, é muito frio", conta o baiano.
Atualmente
representando outras equipes nas diversas competições que participa, Robson não
esquece quem te apoiou no início. "No ano passado representei a Suécia no
Mundial sem quimono e consegui o título. Em 2012, ainda no Team Carvalho,
fui Campeão Europeu e fora os títulos
nacionais conquistados na Suécia, competição em que estou há cinco anos
invicto", revela.
O
sensei Ricardo Carvalho também celebrou
o sucesso do seu discípulo. "É importante frisar que o esporte,
acima de tudo, é inclusão social. O esporte faz com que você tenha pessoas de
responsabilidade na sociedade, que vão acrescentar valores. Robson é um exemplo
disto. Atualmente mora na Europa, fala três línguas, disputa vários eventos por
lá. Foi através do esporte, o Judô, o Jiu Jitsu que incluiu ele neste meio e
isto é uma prova que o esporte é muito necessário para a sociedade",
conclui o sensei.
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