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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Amanda comemora cinturão com primeiros Mestres

Aos 28 anos de idade, a baiana de Pojuca foi lá em Las Vegas, nos EUA e desceu a mão em Miesha Tate, conquistando o cinturão peso-galo feminino no UFC 200. Na volta para casa, fez questão de comemorar com os primeiros mestres.

Por: Miguel Brusell
Fotos: Gabriela Simões

Na Academia Edson Cravalho, quando ainda funcionava no Porto da Barra, que tudo começou para a Leoa, como é, carinhosamente, chamada pelos fâs. Até o apelido é uma referência ao símbolo da academia, formado por dois Leões. A lutadora, logo, ganhou o apelido de Leoa da Edson Carvalho, quando ainda disputava os torneios de Jiu Jitsu.

Amanda exibe Cinturão.
Quando veio para Salvador, a menina de Pojuca, que queria ser jogadora de futebol, achou na “arte suave” a sua casa. Literalmente, passou a morar na Academia e viver no Bairro da Barra, onde treinava e corria pela orla para entrar em forma. Na Academia tinha a orientação do sensei Ricardo Carvalho, no Jiu Jitsu e no Judô, e do sensei Manoel Mascote, no Karatê Kiokuchi e no Kickboxing, do saudoso sensei Gilmar Pessoa na Capoeira e no Boxe.

Depois que ingressou no MMA, Amanda partiu para Nova Jersey, nos EUA, para um período de treinamento com o sensei Edson Carvalho, na filial americana da Academia Edson Carvalho. "Era o que pensei quando entrei ele naquele octógono. Era pegar aquele Cinturão, vim trazer para o meu povo, minhas origens. Proeti, estou voltando e, agora, ele é nosso. Ninguém toca mais neste Cinturão", promete a lutadora baiana.

Após a promessa a lutadora reconheceu o esforço dos seus primeiros Mestres. "Com certeza, nessa caminhada se não tivesse contado com estes três aqui, nada disso tinha acontecido. E, agora, estou voltando para graças à Deus, comemorar com eles. Na verdade foram momento felizes, passei muita coisa boa dentro da Academia, eu queria dormir lá, masa Academia não está mais naquele local, vou dorir na outra para relembrar os velhos tempos", se empolga a lutadora.

O sensei Mascote.
Emocionado, o sensei Mascote viu o seu trabalho na luta que rendeu o Cinturão para a Leoa Baiana campeã. "O Maior prazer, né, voltando com o Cinturão para a gente, é muita emoção. Aquela mão dela e aquele chute, quando começou eu já vi. Pronto ali já vai para o chão de qualquer jeito. è um prazer ter começado com esta menina que sabia que tinha um futuro, trazendo este Cinturão para a gente", comentou o sensei.

O sensei Ricardo Carvalho.
Não menos emocionado, o sensei Ricardo Carvalho falou do prazer de ter a campeão de volta. "Com certeza, depois deste título maravilhoso, para gente é um prazer. Exelente frutos que trouxe para a gente este título que é único no Brasil, esse Cinturão e vamos nos preparar para manter isso por muito e muito tempo. Para nós é uma alegria total para toda Bahia e o Brasil", acredita o sensei.




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